Com o passar dos anos, com a alta migração de serviços para a nuvem e novas tecnologias, as instituições conectadas a infraestrutura também necessitavam, além de conexão com a Internet, de conexões entre diferentes pontos para serviços de alta demanda, como backup, replicação de estruturas e alta disponibilidade, o que torna a tecnologia anterior, com 1Gbps, defasada. O resultado dessa necessidade foi o aumento e a ampliação da rede metropoa em 2019. 

O ponto crítico que demonstrou a urgência na necessidade de upgrade foi a falta de suporte aos equipamentos da época. Isso se deve ao fato que a Cisco já decretou o EOS (End-of-Support) a vários dos equipamentos da rede. Existia, também, o risco de indisponibilidade de longo prazo de toda a rede se a compra de uma nova geração de equipamentos não fosse realizada em 2019. Essa necessidade de upgrade já está sendo sinalizada desde 2015, mas a compra não conseguiu ser implementada. A versão do projeto Metropoa-2015 previa o aumento seletivo de enlaces para 10Gbps. Entendeu-se que uma compra de equipamentos semelhantes em 2019 já não atende as necessidades para um prazo de 5 anos (2025), e existia uma sinalização de novas demandas por parte dos clientes que justificavam uma tecnologia mais nova como de 40G ou 100G. 

A expansão para o Vale do Sinos já estava nos planos desde o lançamento da rede em Porto Alegre, porém, ela nunca conseguiu ser executada devido a problemas em alinhar interesses com uma parceira para essa empreitada. No WTR do PoP-RS de 2018, foi exposto o desejo de uma parceria para Swap de fibras, onde a empresa escolhida poderia ter acesso a um par de fibra nos anéis da RNP na área de Porto Alegre cedendo um par de fibras na região do Vale. A empresa Adylnet apresentou a melhor proposta, a qual, disponibilizaria um par de fibra em desenho de anel, que, possibilitaria atender os novos participantes de forma muito mais segura, devido a redundância que essa topologia traz.